O ABORTO
Certa mãe carregando nos braços
um bebê, entrou num consultório médico e, diante deste, começou a
lamuriar-se:
– Doutor, o senhor precisa me
ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e
estou grávida de novo! Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas
sim num espaço grande entre um e outro.
Indaga o médico:
– Muito bem... e o que a
senhora quer que eu faça?
A mulher, já esperançosa,
respondeu:
– Desejo interromper esta
gravidez e quero contar com sua ajuda.
O médico pensou alguns minutos
e disse para a mulher:
– Acho que tenho uma melhor opção
para solucionar o problema e é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorria, certa que o médico
aceitara o seu pedido, quando o ouviu dizer:
– Veja bem, minha senhora...
para não ficar com dois bebês em tão curto espaço de tempo, vamos matar
este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer... Se o caso é
matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar o
que a senhora tem nos braços é mais fácil e a senhora não corre nenhum
risco.
A mulher apavorou-se:
– Não, doutor!!! Que horror!!!
Matar uma criança é crime!!! É infanticídio!!!
O médico sorriu e, depois de
algumas considerações, convenceu a mãe de que não existe a menor diferença
entre matar uma criança ainda por nascer (mas que já vive no seio materno) e
uma já crescida. O crime é exatamente o mesmo e o pecado, diante de Deus,
exatamente o mesmo
LUCHINI.
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