segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

AUTODISCIPLINA


AUTODISCIPLINA
                                       Autor desconhecido
 “É injusto e imoral tentar fugir às conseqüências dos próprios atos.” A língua é o órgão da palavra e do gosto. “Com a língua caímos no exagero, proferimos a mentira e pronunciamos as palavras que ferem.”
            “Com uma DISCIPLINA adequada podemos transformar em seres pouco”.

Inferiores aos ANJOS.
             “ Aquele que dominou os sentidos é o primeiro e o mais importante dos HOMENS”.
Todas as verdades estão nele. DEUS manifesta-se por meio dele. “Tal é o poder da AUTODISCIPLINA.”
             A experiência ensinou-me que o SILÊNCIO faz parte da disciplina espiritual de um seguidor da VERDADE.
             A tendência a exagerar, a eliminar ou modificar a verdade consciente.
Inconscientemente é uma fraqueza natural do HOMEM. Para vencê-lo é necessário o SILÊNCIO.
 Um homem de poucas palavras dificilmente será leviano nas suas conversas. “Medirá as palavras.”
             “Aqueles que têm um grande AUTOCONTROLE, ou que estão totalmente absortos no trabalho, fala pouco. Palavras e ação juntas não estão bem. Repare na natureza: Trabalha continuamente, mais em SILÊNCIO.”
              “Só aquele que está unido a DEUS pela CONFIANÇA pode vencer a tempestade que agita em seu CORAÇÃO.”
 “Aquele que não é capaz de governar a si mesmo não será capaz de governar os outros.”
  “Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como ÚNICO OBJETIVO, obtém a capacidade de fazer qualquer COISA.”
 

CÓDIGO DE ÉTICA DOS ORIENTADORES EDUCACIONAIS

            O presente Código de Ética tem por objetivo estabelecer normas de conduta  profissional para os orientadores educacionais.

            Somente pode intitular-se orientador educacional e, nesta qualidade, exercer a profissão no Brasil, a pessoa legalmente habilitada, nos temos da legislação em vigor.

TÍTULO I

DAS RESPONSABILIDADE GERAIS

Cápitulo I

DEVERES FUNDAMETNAIS
Art. 1º - São deveres fundamentais do Orientador Educacional:
a)      Exercer suas funções com elevado padrão de competência, senso de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade;
b)      Atualizar constantemente seus conhecimentos;
c)      Colocar-se a serviço do bem comum da sociedade, sem permitir que prevaleça qualquer interesse particular ou de classe;
d)     Ter uma filosofia de vida que permita, pelo amor à Verdade e o respeito à justiça, transmitir segurança e firmeza a todos aqueles com quem se relaciona profissionalmente;
e)      Respeita os códigos sociais e expectativas morais da comunidade em que trabalha;
f)       Assumir somente a responsabilidade de tarefas para as quais esteja capacitado, recorrendo a outros especialistas sempre que necessário;
g)      Lutar pela expansão da Orientação Educacional e defender a profissão;
h)      Respeitar a dignidade e os direitos fundamentais da pessoa humana;
i)        Prestar serviços profissionais desisteressadamente em campanhas educativas e situações de emergência, dentro de sua possibilidade.

Capítulo II

IMPEDIMENTOS
Art. 2º - Ao Orientador Educacional é vedado:
a)      Encaminhar o orientando a outros profissionais, visando a fins lucrativos;
b)      Aceitar remuneração incompatível com a dignidade da profissão;
c)      Atender casos em que esteja emocionalmente envolvido, por certos fatores pessoais ou relações íntimas;
d)     Dar aconselhamento individual através  da imprensa falada ou escrita;
e)      Desviar para atendimento particular próprio os casos da instituição onde trabalha;
f)       Favorecer, de qualquer forma, pessoa que exerça ilegalmente e, em desacordo com este Código de Ética, a profissão de Orientador Educacional.

Capítulo III

DO SIGILO PROFISSIONAL

Art. 3º - Guardar sigilo de tudo que tem conhecimento, como decorrência de sua atividade profissional, que possa prejudicar o orientando.
Parágrafo Único: Será admissível a quebra de sigilo quando se tratar de caso que constitua perigo iminente:
a)      Para o orientando;
b)      Para terceiros.
Art. 4º - Assegurar que qualquer informação sobre o orientando só seja comunicada à pessoa que a utilize para  afins profissionais, com a autorização escrita por parte do mesmo, se maior, ou dos pais, se menor.

TÍTULO II

DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
Capítulo I
COM O ORIENTANDO
Art. 5º - Esclarecer ao orientando os objetivo da Orientação Educacional, garantindo-lhe o direito de aceitar ou não sua atividade profissional.
Art. 6º - Proteger a identidade do orientando, assegurando o sigilo dos dados que lhe dizem respeito.
Art. 7º - Promover assistência contínua, sem interrupção exceto por motivo relevantes.
Art. 8º - Usar, quando necessário, e, com a devida cautela, instrumentos de medida-testes de nível mental, de inteligência, de aptidões e escalas de atitudes – como técnicas pertinentes ao trabalho do Orientador Educacional.

Capítulo II

COM OS ORIENTADORES EDUCAIONAIS

Art. 9º - Abster-se de interferir junto ao orientando, cujo processo de Orientação Educacional esteja a cargo de um colega, salvo quando solicitado.
Art. 10º - Dispensar a seus colegas apreço, consideração e solidariedade, que reflitam a harmonia da classe.
Parágrafo Único: O espírito de solidariedade não pode induzir o orientador a ser conivente com a conduta profissional inadequada de colega.

Capítulo III

COM OUTROS PROFISSIONAIS
Art. 11º - Desenvolver bom relacionamento com os componentes de outras categorias profissionais.
Art. 12º - Reconhecer os casos pertinentes aos demais campo de especialização, encaminhando-os aos profissionais competentes.

Capítulo IV

COM A INSTITUIÇÃO EMPREGADORA
Art. 13º - Respeitar as posições filosóficas e religiosas da instituição em que trabalha, tendo em vista o princípio constitucional de autodeterminação.
Art. 14º - Realizar seu trabalho em conformidade com as normas propostas pela instituição e conhecidas no ato de admissão, procurando o crescimento e a integração de todos.

Capítulo V

COM A COMUNIDADE

Art. 15º - Facilitar o bom relacionamento Instituição X Comunidade.
Art. 16º - Respeitar os direitos da família na educação do orientando.
Art. 17º - Empenhar-se pôr uma crescente aproximação entre a família e a instituição.

Capítulo VI

COM A ENTIDADE DE CLASSE

Art. 18º - Procurar filiar-se à entidade de classe.
Art. 19º - Colaborar com os órgãos representativos de sua classe, zelando pêlos seus direitos e jamais se excusando de prestar-lhe colaboração, salvo com justa causa.
Art. 20º - Comunicar à entidade de classe competente os casos de exercícios ilegal da profissão ou de conduta profissional em desacordo com este código.
TÍTULO III
DO TRABALHO CIENTÍFICO
Capítulo I

DA DIVULGAÇÃO

Art.21O. – Divulgar resultados de investigações  e experiências, quando isto importar em benefício do desenvolvimento educacional.
Art.22O. – Observar, nas divulgações dos trabalhos científicos, as seguintes normas:
a)      omitir a identificação do orientando;
b)      seguir as normas estabelecidas pelas instituições que regulam  as publicações científicas.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo I
DA DIVULGAÇÃO   E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE  ÉTICA
Art.23O.  Divulgar  este Código de Ética é obrigação das Entidades de Classe.
Art.24O.  Transmitir os preceitos deste Código de Ética  aos Estudantes de Orientação Educacional é dever das instituições responsáveis pela sua formação.
Art.25O.  Fazer cumprir, fiscalizar, prever e aplicar as penalidades aos infratores deste Código de Ética é competência exclusiva  do Conselhos Federais e Regionais de Orientação Educacional.
Art.25O.  Este Código de Ética  entrou em vigor após a sua publicação no Diário Oficial  da União.
Observação: Este Código de Ética está registrado no livro de Atas número 02, da Federação Nacional dos Orientadores Educacionais _FENOE – Datado de 18 de Novembro de 1978 e prevalece até os dias atuais.
BIBLIOGRAFIA
REVISTA DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL,  Prospectiva – Volume – 05 –  
       Porto          Alegre – RS – 1979.

 

Ser Orientador Educacional

 Ser Orientador é ser presença amiga, que estende a mão nas horas de desencantos;
Ser Orientador é saber colocar-se no lugar do outro e torna-se sensível aos sofrimentos alheios, para enxugar uma lágrima, ouvir um lamento, com compreensão, ternura e carinho;
Ser Orientador é ser exemplo de doação e equilíbrio, estar disposto a dar mais, do que receber;
Ser Orientador é ser democrático para ter o discernimento de saber ouvir e falar na hora certa;
Ser Orientador é saber buscar a verdade com honestidade e sinceridade. Sendo firme e justo nos momentos incertos;
Ser Orientador é ter sede de saber, estudar sempre, para almejar novos conhecimentos científicos e ajudar a progredirem todos aqueles que dele depender;
Ser Orientador é estar sempre mais na condição de compreender do que ser compreendido;Ser Orientador é trabalhar com dedicação, amor e com fé na força infinita de Deus, compreender que o ser humano é capaz de superar suas dificuldades ou limitações, acreditar em sua transformação, estar convencido de que todos possuem um grande potencial para aprender;
Ser Orientador é estar persuadido de que possui a nobre missão, a de ser “educador”, estar convicto de que é importante para ajudar a ser importante àqueles que dele necessita, para desabrochar em criatividade, bom senso e equilíbrio com liberdade e responsabilidade;
Lembre-se “é bom ser importante, porém o mais importante é ser bom”, se você consegue reunir esses atributos, então pode tranquilamente dizer eu sou importante, pois “eu sou Orientador”.




 

Sites que indico:

LIVROS QUE INDICO:

  • 1.CONVERSAS SOBRE EDUCAÇÃO - Rubem Alves
  • 2.ENSINAR APRENDENDO - Içami Tiba
  • 3.GUIA DE ORIENTAÇÃO SEXUAL - DIRETRIZES E METODOLOGIA(da educ. infantil ao ensino médio)- GTPOS/ABIA/ECOS
  • 4.PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E SOLUÇÃO DE CONFLITOS - O clima escolar como fator de qualidade - Isabel Fernández
  • 5.PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM - Elisabete da Assunção José e Maria Teresa Coelho
  • 6. ALUNOS BRILHANTES, FILHOS FASCINANTES - Augusto Cury
  • 7.SUPER DICAS PARA FALAR BEM EM CONVERSAS E APRESENTAÇÕES - Reinaldo Polito
  • 8.FENÔMENO BULLYING - Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz - Cleo Fante
  • 9.PEDAGOGIA DA AMIZADE - Bullying:o sofrimento das vítimas e dos agressores - Gabriel Chalita
  • 10. A CABANA - William P. Young
MAIS DICAS...



Temos que reconhecer nossos limites, somos Orientadores Educacionais e não Psicólogos.

O  Orientador Educacional tem sempre que chegar com humildade e simplicidade para não quebrar vínculos.

O SOE não é só para quem tem problemas, mas também para aqueles que não os tem.




Saiba que em determinado momento, você não vai resolver o problema, portanto tenha o bom senso de encaminhar o aluno para uma avaliação com um profissional mais adequado, de acordo com o problema que se apresentar.




Temos que ter a sensibilidade de dizer o que for necessário com honestidade, sem magoar, e mesmo sabendo que não iremos agradar.




Não negligencie os casos começados, sempre vá até o final.




Dê sempre uma devolutiva dos casos que são encaminhados para você(você pode fazer isso por meio de um registro na sua ata de trabalho; colha a assinatura do professor);




Registre todos os atendimentos feitos. Isso pode lhe respaldar contra possíveis questionamentos futuros.




Conquiste e transmita sempre confiança a todos aqueles que lhe procurarem.




Tenha tolerância e equilíbrio para não comprometer os casos a serem acompanhados por você. 




Lembre-se: O Orientador Educacional trabalha dentro da escola em prol do desenvolvimento integral do ALUNO.

Dicas Preciosas


Para começar...

Tenho recebido muitos pedidos de dicas por colegas que estão começando a atuar agora na Orientação Educacional, muitos depois de anos lecionando, então listei abaixo algumas dicas para quem está nesta condição:
  • Você deve empenhar os primeiros dias na organização da sua sala que deverá ter privacidade, um espaço para atendimento às famílias(mesa de reuniões), mesa, cadeiras, armário e arquivo (basicamente); vale decorar a sala deixando-a agradável, considerando a faixa tária dos alunos que você trabalhará;
  • Faça um mapeamento institucional, procurando identificar os níveis de ensino oferecidos pela escola, quantidade de turmas e de alunos; 
  • Faça um quadro com estas informações(questão de organização);
  • Converse com a direção para saber quais as necessidades da escola, mas deixe bem claro que o seu papel não é o de disciplinar(vale se apropriar da ficha profissiográfica  da sua função; isso varia se é em empresa privada ou pública);
  • Peça um momento numa reunião para repassar para o grupo de docentes quais as suas funções;

  • Fazer a "ficha perfil da turma" é muito bacana, além de lhe dar informações importantes sobre pontos fortes e fracos dela, é um momento de contato com o professor;

  • Durante a conversa com o professor você pode perguntar qual o  tema de trabalho que ele julga ser importante  trabalhar neste momento, ou em outro apropriado, com a turma;

  • É muito importante que os alunos te conheçam, então dê uma passadinha em todas as turmas se apresentando e falando também qual a sua função dentro da escola(eles costumam confundir muito as funções);
  • Caso seja possível, dê uma volta pela escola durante o intervalo dos alunos para perceber como se dão as relações e até alguma necessidade urgente de trabalho; 

  • Não se encha de projetos a serem desenvolvidos, pois você não dará conta; o ideal é que você faça um a cada semestre, ou pelo menos um que possa atender boa parte da escola;
  • Se a sua escola for muito grande você pode organizar encontros temáticos com as turmas que apontarem alguma necessidade, mas lembre-se: não somos fadinhas ou mágicos que entram nas salas de aula por 1 hora e resolve tudo, é necessário que o professor seja um parceiro reforçando o nosso trabalho;

  • Registre os atendimentos com as famílias em um livro ata;
  • Para muitos pode parecer que o nosso trabalho "é moleza" e não se espante se ouvir isso de alguém; acontece que nem todos tem o dom de ouvir e acolher e isso é  condição sine qua non na nossa atuação.

Será que ajudei?

Boa sorte!!!

Para refletir



 "Quem abandona a luta nao poderá nunca saborear o gosto de uma vitória" Texto Judaíco