domingo, 1 de novembro de 2015

Educar o olhar!

     Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado, inteiramente aberto em cima, ele se tornará um prisioneiro, apesar de sua habilidade de voo. A razão é que um falcão sempre começa seu voo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá preso pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.
     O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo o que ele conseguirá fazer será andar de forma confusa e dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar ao voo.
     Um zangão, se cair em um pote de vidro aberto em cima, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente de tanto se atirar contra as paredes do vidro.
     Existem pessoas como o Falcão, o Morcego e o Zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima.
     Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado(a) de problemas por todos os lados, olhe para cima!
      E lá estará a saída: DEUS...
     Á distância de uma oração!
     Confie nEle!

A janela dos outros!

    No livro de ficção “Os desafios da terapia” do psiquiatra Irvin Yalom, ele discute alguns relacionamentos padrões e reais entre terapeuta e pacientes.
    Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai. Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem. Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada.
    A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney. E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiria a viagem sem trocar uma palavra.
    Muitos anos depois, essa mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga. Estando agora no volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista. E uma tristeza profunda abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário do seu pai, que a esta altura já havia falecido.
    Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra nossa janela, nunca a janela do outro. O que a gente vê, é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente. A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro, para outros, não pesa no bolso.
    Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança. Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias. Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade. Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.
    Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho. Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contrapartida, me tira a certeza de tudo.
    Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar. Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise.
É o triunfo da dúvida.
Vale a pena pensar nisso!!
(Martha Medeiros)
Às vezes é preciso destravar portas,
Abrir todas as janelas,
deixar o vento entrar,
Destravar os cintos da insegurança
E decolar para assistir a terra de luneta,
Comer pipoca sentado na lua,
Escorregar pelas pontas das estrelas,
Dançar no ventre das nuvens,
Sonhar em outros planetas...
E dar as risadas com os cometas...

Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta
para colorir o coração...
E colocar mais alegria no viver 
E se encantar com a felicidade
E não se esquecer dos sonhos!
(Desconheço a Autoria)

"Disposição"

É tempo
de começar um trabalho novo
(ou, quem sabe,
de trilhar novamente
caminhos já conhecidos ...)
com a certeza de quem está buscando
o melhor para si
e para os outros!

É tempo de recolher exemplos,
de colecionar, pacientemente,
modelos construtivos de valores humanos...
de provar diferentes experiências
com o fim de escolher
o que for mais importante!

É tempo de “fazer”,
de “ser”,
de “crescer” na direção do ideal!

É tempo de identificar
__ e identificar-se __
de descobrir nos outros
__ e dentro de si __
a razão maior dessa caminhada
com decisivos passos
para o exercício pleno
da bela tarefa de educar gerações!
Comecemos, pois!
(Maria José Lins e Silva)
Não Desista!Quando tudo não der mais certo
e você já tentou todas as alternativas,
não te desesperes.
Deus proverá uma solução!
Momentos Ruins não são eternos!
São como tempestades, só duram por
algum momento!
Portanto, Anime-se, Deus está no controle.

TEXTO REFLEXIVO SOBRE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO


A RAINHA E O ESPELHO

"Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou triste, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também ele perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
- Veja bem, respondeu o espelho - Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios  predeterminadas? De toda forma, é preciso, ainda, que  Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuo o espelho:
- Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer a avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte - continuou o espelho: - Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: - Será que estou sendo justo? Tanto são os pontos a considerar..."

A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.
( Platão)