domingo, 1 de novembro de 2015

Educar o olhar!

     Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado, inteiramente aberto em cima, ele se tornará um prisioneiro, apesar de sua habilidade de voo. A razão é que um falcão sempre começa seu voo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá preso pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.
     O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo o que ele conseguirá fazer será andar de forma confusa e dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar ao voo.
     Um zangão, se cair em um pote de vidro aberto em cima, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente de tanto se atirar contra as paredes do vidro.
     Existem pessoas como o Falcão, o Morcego e o Zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima.
     Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado(a) de problemas por todos os lados, olhe para cima!
      E lá estará a saída: DEUS...
     Á distância de uma oração!
     Confie nEle!

A janela dos outros!

    No livro de ficção “Os desafios da terapia” do psiquiatra Irvin Yalom, ele discute alguns relacionamentos padrões e reais entre terapeuta e pacientes.
    Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai. Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem. Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada.
    A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney. E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiria a viagem sem trocar uma palavra.
    Muitos anos depois, essa mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga. Estando agora no volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista. E uma tristeza profunda abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário do seu pai, que a esta altura já havia falecido.
    Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra nossa janela, nunca a janela do outro. O que a gente vê, é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente. A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro, para outros, não pesa no bolso.
    Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança. Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias. Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade. Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.
    Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho. Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contrapartida, me tira a certeza de tudo.
    Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar. Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise.
É o triunfo da dúvida.
Vale a pena pensar nisso!!
(Martha Medeiros)
Às vezes é preciso destravar portas,
Abrir todas as janelas,
deixar o vento entrar,
Destravar os cintos da insegurança
E decolar para assistir a terra de luneta,
Comer pipoca sentado na lua,
Escorregar pelas pontas das estrelas,
Dançar no ventre das nuvens,
Sonhar em outros planetas...
E dar as risadas com os cometas...

Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta
para colorir o coração...
E colocar mais alegria no viver 
E se encantar com a felicidade
E não se esquecer dos sonhos!
(Desconheço a Autoria)

"Disposição"

É tempo
de começar um trabalho novo
(ou, quem sabe,
de trilhar novamente
caminhos já conhecidos ...)
com a certeza de quem está buscando
o melhor para si
e para os outros!

É tempo de recolher exemplos,
de colecionar, pacientemente,
modelos construtivos de valores humanos...
de provar diferentes experiências
com o fim de escolher
o que for mais importante!

É tempo de “fazer”,
de “ser”,
de “crescer” na direção do ideal!

É tempo de identificar
__ e identificar-se __
de descobrir nos outros
__ e dentro de si __
a razão maior dessa caminhada
com decisivos passos
para o exercício pleno
da bela tarefa de educar gerações!
Comecemos, pois!
(Maria José Lins e Silva)
Não Desista!Quando tudo não der mais certo
e você já tentou todas as alternativas,
não te desesperes.
Deus proverá uma solução!
Momentos Ruins não são eternos!
São como tempestades, só duram por
algum momento!
Portanto, Anime-se, Deus está no controle.

TEXTO REFLEXIVO SOBRE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO


A RAINHA E O ESPELHO

"Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou triste, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também ele perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
- Veja bem, respondeu o espelho - Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios  predeterminadas? De toda forma, é preciso, ainda, que  Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuo o espelho:
- Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer a avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte - continuou o espelho: - Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: - Será que estou sendo justo? Tanto são os pontos a considerar..."

A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.
( Platão)

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

UMA LIÇÃO DE VIDA 

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.
Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse:
"Ei, bonitão.
Meu nome é Rosa.
Eu tenho oitenta e sete anos de idade. 
Eu ri, e respondi entusiasticamente: 
"É claro que pode!", e ela me deu um gigantesco apertão. 
Não resisti e perguntei-lhe:
"Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona:
"Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar."
"Está brincando", eu disse. 
Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse:
"Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milk-shake de chocolate. 
Nos tornamos amigos instantaneamente.
Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre
extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde
quer que fosse.
Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava
curtindo a vida! 
No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol.
Jamais esquecerei o que ela nos ensinou. 
Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. 
Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente:
"Desculpem-me, eu estou tão nervosa! 
Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:
"Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar.
Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso. 
Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia. 
Segundo, você precisa ter um sonho. 
Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam! 
Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer.
Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos.
Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho.
Isso não exige talento nem habilidade, é uma consequência natural da vida.A ideia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos. 
Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer.
As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver.
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa". 
Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. 
No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranquilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou,
através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser,
se realmente desejar.
"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional".
Ser educador nos dias de hoje
                      (Raquel Martins )
Os nossos meninos não são os de antes…
Trocaram os brinquedos de madeira pelos sofisticados
brinquedos de luz e som, que só com o simples toque numa
tecla fazem aparecer o mundo fantástico da eletrônica.

As educadoras não as de antes…
Fotocopiam, ampliam, colam papéis de texturas maravilhosas,
e reconstroem pegadas de animais pré-históricos só com o
simples ato de misturar água e gesso…

Mas há coisas que não mudam, que o tempo e os anos
respeitam… O olhar de uma criança de mão dada com o/a
seu/sua educador(a) e o contato silencioso, caloroso,
são sinais entranhados de um código único,
de um sentimento profundo de amizade.

Uma criança e o/a seu/sua educador(a)…são capazes de tudo.
Podem passar horas juntos escutando cantigas, resolvendo
problemas com carícias e pauzinhos ou simplesmente brincar
com a imaginação. Podem fazer as maiores invenções e tentar
salvar o mundo plantando uma árvore.

Não são as crianças de antes…
As educadoras e os educadores não são os de antes…
O mundo não é o de antes...

Mas há coisas que não mudam, a capacidade de
deslumbramento, a força da natureza, o olhar de uma
criança e o carinho de um(a) educador(a)
que se entrega sem condições, dia-a-dia,
que sonham e trabalham juntos por um mundo
melhor, com um código único, eterno, poderoso,
indestrutível: o de uma profunda amizade.
  Projeto Político Pedagógico
     Construir um projeto político-pedagógico é como tecer uma manhã... O poeta mostra como os fios da manhã são tecidos pelos cantos entrelaçado dos galos, tal como a prática pedagógica da escola é construída pelo coletivo dos educadores, no processo de planejamento...
  O planejamento é um processo permanente que implica escolhas, opções para construção de uma realidade, num futuro próximo.
     Embora o processo de planejamento ocorra a todo o momento na escola, é importante que as opções assumidas coletivamente estejam materializadas em um documento que, na prática, toma vários nomes: planejamento pedagógico, proposta pedagógica, projeto político-pedagógico, projeto pedagógico, projeto pedagógico-curricular ou plano da escola. É esse documento que deve orientar a escola na importante tarefa de formação plena do indivíduo.
  O objetivo  é, portanto, conversar sobre o que se concebe o processo de elaboração de um projeto político-pedagógico, como ele pode ser construído de forma participativa, apresentar algumas sugestões para sua elaboração e refletir sobre as condições necessárias para sua implementação.
·         Que cidadão se quer formar?
                                          Bom trabalho!


A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PLANEJAR
- A necessidade do planejamento faz parte da historia do ser humano - sempre enfrentando situações que necessitem de planejamento.
-O planejamento é um meio para se programar ações, mas é também de pesquisa e de reflexão, intimamente ligada à avaliação.
- Para planejar adequadamente a tarefa de ensino e para atender às necessidades do educando, é preciso saber com quem irá trabalhar.
- O resgate da comunidade é uma atividade pedagógica da escola e tem como elemento essencial a pesquisa.
O planejamento visa transformar o saber popular (senso comum) em saber científico.
Partindo desse ponto, o aluno poderá entender de forma crítica esses conceitos apreendidos, fazendo um elo de ligação e de  ressignificação da comunidade e do mundo.
O planejamento deve ser amplo para orientar o processo do trabalho educativo, onde o aluno possa relacionar, organizar e sistematizar as atividades, articulando-as com outras fontes de pesquisas (bibliotecas, entrevistas, internet, etc.).
A prática político-pedagógica em turmas multisseriadas depende do apoio e da participação da família, da comunidade e de outros agentes, embora o docente seja o mediador de um processo de ensino-aprendizagem siginificativo e que promova o sucesso escolar do aluno.
Os educadores (as) precisam estar em constante estudo com os seus pares. O ideal é que o planejamento e a auto- avaliação sejam processos permanentes, sendo o microcentro um espaço privilegiado para que isso ocorra.
- Os microcentros devem acontecer com a finalidade de consolidar um processo permanente de formação continuada dos profissionais que trabalham com a Escola Ativa (planejamento, socializar experiências, esclarecer dúvidas, melhorar a prática, etc).
O planejamento pedagógico deve acontecer nesses espaços com orientações e sugestões para o aprimoramento do desenvolvimento estratégia metodológica, a fim de se evitar a improvisação.

   A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no  Passoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como  ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você .O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos. Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

*        Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
*        Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
*        Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
*        Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.                   
                                             Autor Desconhecido
20 DICAS PARA O SUCESSO
01 Elogie três pessoas por dia
02 Tenha um aperto de mão firme
03 Olhe as pessoas nos olhos
04 Gaste menos do que ganha
05 Saiba perdoar a si e aos outros
06 Trate os outros como gostaria de ser tratado
07 Faça novos amigos
08 saiba guardar segredos
09 Não adie uma alegria
10 Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados
11 Sorria
12 Aceite sempre uma mão estendida
13 Pague suas contas em dia
14 Não reze pra pedir coisa, reze para agradecer e pedir sabedoria e coragem
15 Dê às pessoas uma segunda chance
16 Não tome uma decisão quando estiver cansado ou nervoso
17 Respeite todas  as coisa vivas, especialmente as indefesas
18 Doe o melhor de si no seu trabalho
19 Seja humilde, principalmente nas vitórias
20 Jamais prive uma pessoa de esperança.
                       AUTOR  DESCONHECIDO

Dicas

Texto para ser trabalhado em Reunião entre Pais e  Professores

                          Girassóis e Miosótis
    O girassol é flor raçuda,que enfrenta até a mais violenta intempérie acaba sobrevivendo.Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro.O girassol aprendeu a viver com o sole por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda,mas que exige muito mais cuidado.Gosta mais de estufa.
    O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
    As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção.
    Todo cuidado é pouco diante deles.Reage desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais,ou às vezes,mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados.
    Eles estão sempre precisando de cuidados.O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...e não proteja demais os seus miosótis.
    As rédeas permanecem com vocês...mas também a tesoura e o regador.Não negue, mas não dêem tudo que querem:a falta e o excesso de cuidados matam a planta...
                           Autor Desconhecido

O Poder da Validação na vida das pessoas


Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes, nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.
Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.
Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na Esportiva. Mas como reduzir essa insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros.

Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera. Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro.
Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.

Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição. Você sempre será um "ninguém", a não ser que outros o validem como "alguém". Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". “Você tem valor” “Eu confio em você” “Eu lhe admiro” Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é".
Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande" mulher "(e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação" que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros.

ESTAMOS TÃO PREOCUPADOS EM MOSTRAR QUE SOMOS O "MÁXIMO" que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "MÁXIMO" são ELES.
Adulamos a quem não gostamos e esquecemos de validar aqueles que Admiramos.Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o "ter" e não o "ser".
Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou Dominar os outros em busca de poder. Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são e não pelo que gostaríamos que fossem.

Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema.
(Ninguém pode autovalidar-se, por definição. Você sempre será um "ninguém", a não ser que outros o validem como "alguém".)
Stephen Kanitz
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL!
James P. Lenfestey


Ele tinha apenas oito anos e, a cada oportunidade que surgia, seu pai o levava para pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada. O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.

Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite... Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho! - Mas, papai, reclamou o menino.- Não tão grande quanto este, choramingou a criança. O garoto olhou à volta do lago.
Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha no meio do lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão MORAL.
Porque, como o pai lhe ensinou, a MORAL é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa.
A MORAL, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro:

TEM VALOR EM TODA PARTE!

A carroça


Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Após algum tempo, ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou: – Além do canto dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: – Estou ouvindo um barulho de carroça. – Isso mesmo – disse meu pai – e é uma carroça vazia! Perguntei a ele: – Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? – Ora – respondeu meu pai – é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz. Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grosseria inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar ser o dono da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: – Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!

A assembléia

Contam que numa carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para ajustar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, porém a assembléia o notificou que tinha que renunciar. A causa? Fazia demasiado ruído! E, ademais, passava o tempo todo golpeando e fazendo barulho. O martelo aceitou sua culpa, porém pediu que também fosse expulso o parafuso;disse que tinha que dar muitas voltas para que servisse para alguma coisa. Diante do ataque, o parafuso aceitou também, porém, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Fez ver que era muito áspera em seu trato e sempre tinha atritos com os demais. E a lixa ficou de acordo, com a condição de que fosse expulso o metro que sempre passava medindo aos demais segundo sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento, entrou o carpinteiro, pôs o avental e iniciou seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e parafuso. Finalmente e após horas de trabalho, a grosseira madeira inicial se converteu num lindo móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia retomou a deliberação. Foi então quando tomou a palavra o serrote, e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, porém o carpinteiro trabalha com nossas qualidades. Isso é que nos torna valiosos. Assim que não pensemos em nossos pontos negativos e nos concentremos na utilidade dos nossos pontos positivos”. A assembléia então chegou à conclusão que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para afinar e limar asperezas e observaram que o metro era preciso e exato. Se sentiram então uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Se sentiram orgulhosos de suas forças e de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos.

A coragem de enfrentar seus medos


Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera. Então ele começou a temer os caçadores. A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse: – Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos… É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.

A arte do silêncio

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho. No tribunal, o vizinho disse ao juiz: – Comentários não causam tanto mal… E o juiz respondeu: – Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença! O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: – Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem! – Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem. O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão! Ao que o juiz respondeu: – “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.” “Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada! Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.”

A culpa


É muito fácil apontar o dedo… especialmente porque nos sentimos culpados. É um ciclo vicioso que apenas pode ser quebrado quando alguém toma consciência do mesmo. Quando nos sentimos culpados, encontramos sempre alguém que nos aponta o dedo… para que possamos apontar o dedo a essa pessoa por nos ter apontado o dedo! Onde começou a culpa? Na nossa mente! Antes de sentirmos que alguém nos apontou o dedo, já tínhamos tido pensamentos de ataque contra nós mesmos. É invariável!!! Para mim, é importante perdoar as pessoas que eu senti que me apontaram o dedo. É a melhor forma que tenho de me perdoar por me ter culpado por essas situações! A resposta que dou aos outros, é a resposta que dou a mim mesma!! Quando me apontam o dedo, será útil apontar o dedo de volta? Ou será mais útil olhar para dentro, observar o que sinto e deixar partir? Ah, e é tão importante observar e reconhecer o que sentimos! Porque senão estamos apenas a passar por cima de sentimentos, que se vão mantendo dentro de nós porque não foram reconhecidos em consciência. De nada vale escondermo-nos dos sentimentos que não gostamos. E de nada vale usar os outros como bodes expiatórios daquilo que não queremos admitir em nós. E também de nada vale criar teorias à volta do que é mais simples do que imaginamos. Reconhecer o que sentimos, observar e já está… é tão simples. A nossa observação consciente desfaz qualquer equívoco. Desde que estejamos dispostos a ver o amor ao invés do medo!

A árvore dos problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu do seu carro furou, a serra elétrica quebrou, cortou o dedo, e ao final do dia o seu carro não funcionou. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa. Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam caminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa. Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou: – Por que você tocou na planta antes de entrar em casa? O carpinteiro respondeu: – Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte; e você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.


sábado, 29 de agosto de 2015

Homenagem ao Orientador Educacional- 04 de dezembro.

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL: HOMENAGEM E REFLEXÃO
Estava eu cuidando de minha horta. Não plantava nem colhia; não regava nem punha mais terra; apenas olhava, removia algum inço quase invisível e me alegrava porque as plantinhas cresciam.
            Alguém interrompeu meu trabalho porque o telefone me chamava. Eram minhas amigas da direção colegiada da Associação dos Orientadores Educacionais do Rio Grande do Sul. Queriam         uma data para um debate, com um grupo de orientadoras e orientadores, sobre a situação e as perspectivas da profissão no Brasil. Falaram, também, do “dia do orientador” em dezembro.
            Enquanto acertava detalhes, continuei olhando minhas plantas. Era tempo de berinjelas e pepinos no calor do Rio Grande do Sul. Mas havia couves, rúculas, alfaces, moranguinhos, tomates, pimentões… Notei que amava tudo aquilo, que as plantas e, sobretudo, minha horta, depois da educação, eram parte de minha vida profissional.
            Cheguei ao fim da conversa e vi que perdera alguns pormenores. Mas sabia muito mais sobre Orientação Educacional: quão necessário ela é na escola de hoje; qual deve ser sua missão; quais precisam ser seus rumos indispensáveis.
Primeiro. As crianças da escola de hoje são em números enormes. A bênção da democratização do ingresso na escola chegou de verdade, mas, com isto, os professores já não conseguem ver as crianças, pois tiveram (espero que passageiramente) que se conformar em ser passadores de matéria. Ora, plantas e crianças só crescem se alguém as olha. Isto determina a necessidade do orientador: neste tempo em que a escola se reorienta, olhar as crianças e ajudar toda a escola, especialmente os professores, a olhá-las. Assim como eu que, aparentemente, nada fazia, o orientador precisa endereçar seu olhar de carinho sobre a escola; mais do que olhar: apaixonar-se e ajudar a todos a se enxergarem.
            Segundo. O orientador aí está para preencher os furos que a escola vai deixando. Os alunos são chamados a trazerem seus cérebros, deixando fora suas questões vitais; a escola pede que deixem seu corpo longe das aulas; para serem como computadores que tudo registram e que tudo devolvem ao se apertar um botão, devem desligar-se da vida e ligar-se num saber duvidoso. Daí surge a missão do orientador: manter a escola ligada à vida, pelo menos em parte. Isto significa, sobretudo, ajudar a manter a escola ligada a uma hierarquia de valores, da qual se fale e na qual se viva.
            Terceiro. Assim, a orientação educacional é chamada a duas práticas absolutamente necessárias: amar e demonstrar firmeza sobre suas convicções. É tarefa de todo educador, mas, neste momento, isto é fundamental na liderança do orientador. Provavelmente os elementos suficientes e necessários para o educar-se – construir-se como pessoa – no relacionamento da criança com o adulto, são que este ame sem restrições – estou contigo e não abro, aconteça o que acontecer – e que mostre, sempre, clareza e precisão na sua hierarquia de valores – você deve organizar suas crenças: veja como organizei as minhas. A criança educa-se, sem que nada se fale a respeito, quando sente que alguém está com ela e quando pode confrontar seus desejos, seus valores com outras hierarquias, tanto para aderir, como para buscar coisas novas.
Texto publicado no blog de DANILO GANDIN

CATIVAR

Há uma palavra    tão linda
já quase esquecida me fez recordar 
 contendo sete letrinhas
E todas juntinhas Se lê C-A-T-I-V-A-R.
Cativar é amar 
 É também carregar
Um pouquinho da dor
que alguém tem que levar.
Cativou, disse alguém 
 Laços fortes criou
Responsável tu és
  Pelo que cativou.
              
   Num  deserto tão só  
                                Entre homens de bem                                
 Vou tentar cativar,  
 Viver perto de alguém...
                           

                                       Cativou, disse alguém, 
 Laços fortes criou
Responsável tu és
  Pelo que cativou...
Observação: Cativar é amar, sejam meus amigos
Cativa-me, não deixem de  comentar
 e quem sabe podemos
criar laços fortes
 e vivermos uma grande amizade.
Um grande abraço...