sábado, 17 de agosto de 2013

LICEU DOA SANGUE

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ALUNOS PARTICIPAM DO PROJETO FESTIVAL DE LÍNGUAS

FESTIVAL DE LÍNGUAS

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APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
COREOGRAFIA DA MÚSICA DE MICHAEL JACKSON
BANDA
CANTO
CORAL
DANÇA

LICEU DO CRATO HOMENAGEIA AS MÃES

DIA DAS MÃES

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COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA

DISTRIBUIÇÃO DE PRESENTES PARA AS MÃES

DIA DOS NAMORADOS NO LICEU DO CRATO

DECLARAÇÕES DE AMOR
MENSAGENS PARA OS NAMORADOS(AS)

São João - Liceu do Crato - Banda de Forró

LICEU DOA SANGUE

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Última atualização em Sex, 16 de Agosto de 2013 22:15Escrito por SilvameriaQui, 15 de Agosto de 2013 13:01

AULA DE PACHECÃO

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PALESTRA COM O PROFESSOR PACHECÃO NO JUAZEIRO DO NORTE
Durante a aula, Pachecão falou de sua trajetória e de como obteve sucesso em sua profissão. Conhecido nacionalmente por seu estilo diferenciado em sala de aula, Pachecão foi aluno de escola pública rural. E até entrar na faculdade fez três anos de cursinho. Escolheu ser professor e exercer o magistério há mais de 20 anos. Não faltaram bom humor, alegria e incetivo aos alunos da rede estadual. "Estudei em escola pública e eles precisam saber que também podem conseguir".

sábado, 10 de agosto de 2013

Dia dos Pais

Pode ser novo, pode ser velho;

Pode ser branco, negro ou amarelo;

Pode ser rico ou pobre;

Pode ser solteiro, casado, viúvo ou divorciado;

Pode ser feliz ou infeliz;

Pode estar aqui ou já ter ido embora;

Pode ter tido filhos ou adotado-os;

Pode ter casa ou morar na rua;

Pode usar terno ou tanga;

Pode ser Deus ou humano;

Pode estar trabalhando ou desempregado;

Pode ser tanta coisa ou simplesmente PAI.



Mas todos, sem faltar um

sequer fazem parte da Criação.

Que não só hoje,

mas em todos os dias desta vida

possas ser lembrado como aquele que:

muitas vezes não dormiu,

muitas vezes ficou pensando

na comida para levar para casa,

muitas vezes engoliu sapos,

muitas vezes chorou escondido,

muitas vezes gargalhou,

muitas vezes perdeu a hora,

mas nunca deixou de pensar

na coisa mais importante da sua vida:

NÓS

11 DE AGOSTO- DIA DO ESTUDANTE


EEM LICEU DO CRATO


Coração que bate forte, alegre e feliz desde o momento que abriu as portas para
você que escolheu passar uma boa parte do seu tempo aqui.
Que escolheu estudar nessa Escola porque sabe da nossa missão, da nossa
preocupação em ajudá-lo, ajudá-la a ser alguém na vida.
Cara aluna,
Caro aluno,
Recebemos cada um de vocês com muito orgulho e desejamos que sempre se
orgulhem da nossa Escola, pois além dela ser um bom exemplo a ser seguido,
ela sempre busca mostrar-lhes que nossa alegria não é passageira, nossa
alegria se fundamenta na esperança, no conhecimento, na fé e na certeza que a
Educação é o caminho mais seguro para fazer o homem um ser melhor. Basta
você querer!
Parabéns a todos os estudantes, que Deus os abençoe sempre!
APLAUSOS PARA TODOS!!!
Com carinho,
Da Escola que tanto os ama.
MARIA IRENE SERAFIM DE SOUZA
ORIENTADORA EDUCACIONAL

11 de agosto - Dia do estudante (3 textos para refletir)



Primeiro: ESTUDANTE  RICO E ESTUDANTE POBRE

Para apontar o lápis: o rico escolhe a cor do apontador, o pobre pede emprestado qualquer um.
Para chegar à escola: o rico é levado de veículo próprio (moto, carro), o pobre corre para perto do caminho para não perder o pau-de-arara.
Na hora do recreio: o rico abre a carteira e pensa sobre o que escolher para lanchar, o pobre sai antes de tocar para pegar o início da fila da comida do governo.
No tempo de frio: o rico tem calça quente e casaco padronizado, o pobre padroniza o revezamento entre irmãos o(s) casaco(s) que eles têm.
Na hora da prova de vestibular: o rico faz o que decorou, o pobre o que aprendeu (cada um com suas ressalvas)
Na inteligência: o rico tem conhecimento, o pobre também...
As diferenças são materiais: no intelectual somos todos iguais, claro com oportunidades diferentes.
Conheço rico pobre em educação e pobre, rico, PHD em educação
(Autor: Israel Araújo)

Dois: PEQUENA ORAÇÃO DO ESTUDANTE

Meu Deus estou aqui para lhe pedir umas coisinhas:
1º Para construir uma nova sala de aula (compartilhar com mais 49 colegas uma mesma sala é fogo...)
2º Para desistressar meu professor (chega correndo e sai voando para outra escola, consiga um aumentinho para ele ficar só conosco?)
3º Para construir o ginásio de nossa escola (não agüentamos mais levar sol na cabeça quando inventamos um mirim)
4º para nos dar paciência para irmos guardando, pois quando terminar o ensino médio parece que temos que agüentar uns três ou quatro anos sem entrar na universidade (a ficha cai somente após algumas desafios pós terceiro ano).
Assim Senhor, dê um toque aos político para pelo menos colocar no nosso currículo um ensino profissional ou pelo menos vê se a escola aprende a despertar nossos valores, digo isso, porque meu irmão falou que se ele tivesse compreendido antes o que queria na vida tudo, seria diferente: não estaria chorando pelo leite derramado.
Senhor, não sei qual leite é esse (de vaca, cabra, ou rosas), nem quem o derramou, mas se for necessário que eu o carregue, por favor mande alguém me ensinar direitinho o caminho para não derramá-lo, ok? Amém!
(Autor: Israel Araújo)

Três: ALFABETO DO ESTUDANTE

Ame os estudos. Neles está parte do seu sucesso na vida.
Boas notas dependem de aplicação e amor aos estudos.
Crie o Bom hábito da leitura. Isso enriquece sua personalidade.
Desistir, nunca. As dificuldades não devem enfraquecer suas esperanças.
Evite críticas e promova a amizade e a união.
Faça seus talentos frutificarem. O Brasil precisa de você.
Guerra aos erros e maus hábitos: a vida é batalha onde a inteligência e a boa vontade podem triunfar.
Habitue-se a prestar atenção às aulas.
Insista no que vale a pena.
Julgue, analise, antes de falar e concluir.
Lembre-se: é você que deve aprender a resolver seus problemas.
Método nos seus trabalhos. A bagunça é inimiga da perfeição.
Não estude só para a escola, mas para a vida.
Ouça antes a opinião dos outros, sem interromper, e depois dê a sua.
Procure entender e assimilar mais do que decorar.
Querer é poder. Quem se esforça consegue.
Renove seu entusiasmo, suas energias, pensando no seu ideal.
Sabedoria é dom de Deus, e ele a concede a quem procura.
Tenha paciência e perseverança. Muitas coisas se resolvem com o tempo.
Uma andorinha só não faz verão: você precisa dos outros, os outros de você.
Vale mais conhecer nossas fraquezas e pedir auxílio aos mestres e colegas do que persistir no erro.
X.Y. A vida é uma incógnita que você deve ir descobrindo e resolvendo dia-a-dia. Zele pela realização do seu ideal: isso é a sua felicidade.
(Autor: Desconhecido)

Informações sobre o dia do aluno

Origem:

No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.

Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

Postado por Israel Araújo   http://israelaraujocuite.blogspot.com/

sábado, 3 de agosto de 2013

PARA VOCÊ REFLETIR

ESSA GENTE TÃO NECESSÁRIA




Tem gente que basta dizer uma palavra

acende a ilusão e as roseiras;

que só com um sorriso entre os olhos

nos convida a viajar por outras terras,

nos faz percorrer toda a magia.

Tem gente que basta dar a mão

rompe a solidão, põe a mesa,

serve o cozido, coloca as grinaldas;

que basta empunhar uma guitarra

compõe uma sinfonia caseira.

Tem gente que mal abre a boca

chega a todos os limites da alma,

alimenta uma flor,

inventa sonhos,

faz o vinho cantar

e fica como se nada tivesse acontecido.

E assim vamos apaixonados com a vida

desterrando uma morte solitária

pois sabemos que na volta da esquina

encontramos gente que é assim

tão necessária.


Hamlet Lima Quintana 


A Educação no século XXI: um continuar fazendo história

Luciane P. Cunha Rossi*
A Ciência não começa com aparelhos; ela começa com os olhos, curiosidade e inteligência.
Rubem Alves
Ao navegarmos pela história da Pedagogia, Ciência da Educação, encontraremos, entre todos os seus autores, a afirmativa de que “a Escola e a Educação são reflexos do mundo em que vivemos”.
Há muito se fala em “Educar para a vida”. Na Grécia Antiga, berço da Pedagogia, o objetivo educacional foi a formação de guerreiros: homens fortes e sábios na arte da luta.
No Brasil, na época do descobrimento, o propósito educacional foi a catequização dos índios, cujo objetivo era “aculturá-los”. Durante o processo de colonização, a educação do escravo constituiu-se de modo a atender às necessidades feudais. No período da Ditadura Militar, a finalidade do processo pedagógico foi a formação do soldado. E, a partir da Democracia, houve a busca da formação do sujeito crítico.
Assim, com base em uma perspectiva histórica, podemos perceber o movimento dos fatos. E, que mesmo com tantos percalços evoluímos sempre!
Estamos no século XXI: momento em que, muitas vezes, falta-nos tempo. A velocidade da história mudou e muda constantemente. Precisamos estar antenados, conectados, plugados, digitalizados, ATENTOS ao que nos rodeia.
No que se refere à Educação, novos diferenciais estão sendo anunciados. As informações são transmitidas, obtidas, resgatadas, reformuladas em fração de segundos, em tempo real, de um lado ao outro do mundo. Vivemos num emaranhado de vozes, sons, imagens, efeitos e máquinas e convivemos com pessoas que constantemente se reciclam, reorganizam-se, aprendem e inovam.
Nesse contexto, nasce o valor da CAPACIDADE e DO SABER FAZER PERGUNTAS INTELIGENTES e, com eles, a importância da reflexão, a ousadia centrada em fontes seguras, em conhecimentos que se tornam propriedade, competências.
CRIATIVIDADE lança-se como a palavra do século!
E as escolas? A Educação? A Pedagogia? A Ciência? Elas são, fazem, sentem, anunciam, promovem, conscientizam, pesquisam, oferecem, permitem, organizam, criticam, VIVEM todos esses elementos simultaneamente.
Educar é viver. Citando Rubem Alves: “O objetivo da aprendizagem é viver, não é preparar um futuro a ser vivido”. Sendo assim, vamos deixar de lado o medo, a insegurança, a nossa zona de conforto e ousar, descobrir novas possibilidades, refletir, reaprender, crescer, CRIAR.
As novas tecnologias não serão valiosas se não forem sentidas. Se nelas não colocarmos a criatividade (ato essencialmente humano) que as produz e promove, em benefício da História, da Ciência, da Educação, da qualidade do ato de aprender e ensinar, fazendo da escola a vida e da vida uma escola!
*****
*Luciane P. Cunha Rossi é Coordenadora Didático-Tecnológica do Colégio de Vinhedo, em Vinhedo (SP).
Pedagoga graduada pela Unicamp e especialista em Gestão Educacional.


Motivação infantil: sua importância para a vida adulta

Armando Correa de Siqueira Neto*
A motivação humana é observada desde tenra idade e sob diferentes formas. O bebê que busca a satisfação de sua fome, somada ao aconchego de um colo quente e acolhedor, demonstra, ao sugar o peito ou uma mamadeira, possuir motivação de sobra, impulsionada por seu instinto e fisiologia, que cobra dele a nutrição e os afetos — expressos pelo choro, por vezes intensos e fortes, e pelos movimentos mais bruscos de braços e pernas.
Em outra época, em que o desenvolvimento permite certa independência de movimentos de locomoção e de manipulação de objetos, vêem-se outras possibilidades inerentes ao tipo de motivação na criança. No brincar, especial circunstância do cotidiano infantil, encontra-se rica fonte de informações acerca do mundo interno dela: suas emoções e pensamentos.
Para a criança, que busca entretenimento de diversas formas, valendo-se de sua ilimitada criatividade, os objetivos do brincar demonstram ter pouca importância; ao contrário de sua exploração e de seu meio. Ao observá-la durante a brincadeira, percebe-se que há momentos em que, ao brincar, ela apenas age sem qualquer finalidade. Todavia, há circunstâncias em que a criança encontra uma finalidade naquilo que está fazendo. Por exemplo: ela pode encher uma pequena pá de areia e permanecer imóvel, tentando imaginar o que fazer com aquilo. E pode iniciar um movimento freqüente de esvaziar a areia em uma caçamba de brinquedo, demonstrando, assim, emprego concentrado de energia naquela atividade, além de se manter estável na freqüência de seus comportamentos.
Isto posto, pode-se caracterizar tal situação dividindo-a em duas etapas. Na primeira, existem os objetos (pá e areia), mas não há uma finalidade a ser atingida. Na segunda, é acrescido um novo elemento: a motivação, percebida na concentração exercida durante os freqüentes movimentos de encher a pá com a areia e esvaziá-la na caçamba repetidas vezes.
Portanto, observa-se a forte presença de motivação por meio de determinada atividade em uma criança de tenra idade: aos 2 anos, por exemplo.
Com o avançar da idade, nota-se novo momento de se construir a motivação. Um exemplo desse processo, na psicologia infantil, são as competências adquiridas. Tornar-se competente em seu meio social leva a criança à motivação. Uma habilidade motora específica nos esportes pode ser desenvolvida, e isso é capaz de acionar o desejo de se empreender tal atividade com determinado empenho. O reforço externo, relativo à performance das habilidades adquiridas, vindo dos pais e conhecidos, possibilita o incentivo à motivação. Se a performance for percebida pela criança ao adquirir um aperfeiçoamento, isso vai levá-la a desenvolver uma boa auto-estima e também à motivação intrínseca ou interna.
Por outro lado, a criança que pouco percebe suas competências necessita de maior estímulo externo, possui baixa auto-estima, demonstra-se ansiosa e, ainda, enxerga pouca perspectiva de melhora em suas habilidades.
O segredo está em conseguir conciliar o desenvolvimento da motivação intrínseca da criança (por meio da percepção dos avanços obtidos por ela própria e do processo necessário para que eles ocorram), com o apoio da motivação extrínseca ou externa (avaliação dos adultos, informações a respeito, elogios verdadeiros, etc.). Esse tipo de desenvolvimento requer acompanhamento, contato e participação. Os afetos devem estar presentes, uma vez que são fonte fundamental de motivação, além das informações que se fazem presentes em cada situação. Boa dose de paciência e vontade complementa o arsenal de instrumentos necessários ao adulto para que colabore quanto ao desenvolvimento motivacional da criança.
A motivação deve receber especial atenção e ser mais bem considerada pelas pessoas que mantêm contato com as crianças, realçando a importância dessa esfera no desenvolvimento delas. A motivação é energia para a aprendizagem, o convívio social, os afetos, o exercício das capacidades gerais do cérebro, a superação, a participação, a conquista, a defesa, entre outros. Pais ou cuidadores, educadores e especialistas que lidam com as crianças podem levar em conta a construção motivacional na infância, antevendo suas decorrências futuras, tais como a autopercepção e o hábito de desenvolver a motivação intrínseca, reduzindo a necessidade de buscar motivação extrínseca para a realização de alguma tarefa.
De que maneira os adultos compreendem a motivação na infância? Que tipo de acompanhamento é oferecido à criança visando ao seu desenvolvimento global e, particularmente, ao desenvolvimento da motivação? Que respostas relacionadas à motivação podem ser esperadas de um adulto que pouco desenvolveu sua capacidade motivacional intrínseca na infância?
Compreender aspectos da motivação nesse período da vida facilita ao adulto o entendimento sobre que tipo de ajuda poderá oferecer à criança, desde que haja um compromisso nessa relação. A presença do adulto é fundamental. A criança se sente motivada a executar muitas tarefas em virtude do reconhecimento e das impressões daqueles com quem convive, na tentativa de demonstrar sua evolução e as conquistas que realiza. Os bons motivos serão sempre a chave para o desenvolvimento natural da criança, além de gerarem harmonia entre os elementos internos e externos, parte da própria natureza humana.
A motivação infantil tem lugar de destaque no desenvolvimento de nossa espécie. Não é algo que deva ser fonte de preocupação posterior. É no aqui e no agora que as coisas acontecem. Essa oportunidade pode passar e, então, criar dificuldades em outro momento. Colaborar já é motivo para que haja boa qualidade no convívio atual e especial preparação para o futuro. Motive-se também!
*****
*Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo,
consultor, conferencista e escritor.
Desenvolve treinamentos organizacionais, palestras sobre
psicologia preventiva e eventos educacionais.
E-mail: selfpsicologia@mogi.com.br
Com o que sonham os alunos?

“Sonho que se sonha só
é só um sonho que se sonha só,
mas sonho que se sonha junto é realidade.”
Raul Seixas
Tecnologia é um recurso que faz sonhar. Quando vemos uma novidade tecnológica, ficamos fascinados, imaginando o que poderíamos fazer com aquele recurso. Também pensamos como será o futuro, agora que o presente parece estar tão diferente.
Mais ou menos 30 anos atrás, Seymour Papert já teve seus sonhos a respeito dos efeitos da informática sobre a Educação. Imaginava os computadores pessoais como ferramentas de aprendizagem. Para ele, “o computador é importante por dar autonomia intelectual ao aprendiz a partir dos primeiros anos de escolarização e, assim, tornar a criança menos dependente de adultos como provedores de informação. Ademais, para ser eficaz na escola, o computador, segundo Papert, deveria ser como livro e caderno, sempre disponíveis” (Cysneiros, 2008).
Exatamente agora que vislumbramos a possibilidade de cada aluno ter seu próprio computador, resolvemos descobrir com o que sonham as crianças quando o assunto é tecnologia e Educação. Aproveitamos o momento do fascínio dos alunos de 10 anos de uma escola pública e de duas escolas particulares de dois estados brasileiros diante da presença constante do computador em sala de aula para lhes perguntar como imaginam as escolas do futuro. Os resultados revelam uma compreensão profunda a respeito da função da tecnologia para a Educação.
A primeira reação dos alunos que tiveram a surpresa de ter um computador à sua disposição na sala de aula, algo que nunca haviam presenciado, foi pensar em outros recursos que poderiam fazer parte da sua rotina escolar. Na sua imaginação, colocam computadores nos mais variados locais da sala de aula. Imaginam máquinas fantásticas, elevadores ultrapossantes e muitas outras geringonças elaboradas.
Os alunos também pensam nas outras crianças que ainda não têm computadores para usar nas aulas e mencionam que será bom quando todas puderem ter um computador para si na escola. Na sua imaginação, é muito simples cada criança ter o seu.
Dando mais liberdade aos seus sonhos, os alunos aproveitam para retirar da sala de aula aquilo que lhes desagrada. Eliminam o quadro de giz e colocam um superlaptop em seu lugar. Um sonho bem próximo da lousa digital, que já foi criada em outros sonhos. Já os alunos mais pé no chão eliminam cadernos e borrachas, exatamente o material que adoraram deixar de lado enquanto usavam os computadores. Percebe-se que sonham com trabalhos escolares mais bem acabados, sem pó de giz, sem textos e desenhos rascunhados, sem re-escrituras e re-facções, mas com edição.
O mais interessante é que, pensando um pouco mais, os alunos descobrem que a Educação não se limita à instalação de equipamentos maravilhosos na escola. Lembram-se de outros aspectos humanos ligados a ela, que definitivamente não sairiam da escola mais equipada do mundo: professores, colegas e aula de Educação Física.  Essa constatação revela que, mesmo com a experiência de uso de computadores individuais, os alunos não idealizam um processo educativo individualista ou sedentário.

Por fim, os estudantes revelam o que melhoraria na escola com a tecnologia.  Esse é o aspecto mais revelador do seu sonho, pois aponta para a experiência que efetivamente tiveram com a tecnologia e que imaginam que será potencializada no futuro. A grande maioria dos alunos acredita que, com tecnologia, haverá mais aprendizagem. A tecnologia também é associada a alunos mais alegres e a uma escola mais divertida, avançada, inteligente, criativa e interessante.
Os alunos de escolas públicas acrescentam que as escolas serão mais bonitas e prepararão para o mundo profissional. Acima de tudo, afirmam que são eles que vão fazer todas essas mudanças acontecerem e pretendem ser professores nessa nova escola.
De fato, este mundo de sonho realmente experimentado por 150 crianças está muito próximo daquele imaginado pelos grandes pensadores da Educação durante os últimos séculos. Um mundo repleto de aprendizagem, que é o principal papel da escola, e com muita interação, alegria e criatividade.
 *Agradeço aos alunos do Colégio Visconde de Porto Seguro, de São Paulo/SP, do Instituto GayLussac, de Niterói/RJ e do Colégio E. M. Leodete Silvério Loi, de Barretos/SP pela contribuição valiosa que resultou neste artigo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CYSNEIROS, P. G. Prefácio à edição revisada brasileira. In: PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artmed, 2008.

*****
Betina von Staa é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP.


 
 

Mensagem do dia



Respeitar as opções dos outros é a maior virtude do ser humano

                                                                           

                                                                                           CONSELHO ESCOLAR:

                                                          A ESCOLA COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA


Nos últimos anos, temos observado que a educação é convocada a ocupar papel relevante nas agendas governamentais, devido, sobretudo, às rápidas e profundas mudanças que vêm ocorrendo no mundo, em decorrência dos impactos produzidos pelos avanços da ciência e da tecnologia, isto é, das novas invenções como a robótica. É nesta perspectiva que situamos o importante papel da escola como um espaço privilegiado de educação formal, na medida em que ela seja capaz de oferecer um ensino de qualidade e que tenha, em seu projeto político-pedagógico, a preocupação com o desenvolvimento pleno das potencialidades do indivíduo, valorizando a dimensão do trabalho, do lazer e da artes. Um espaço, portanto, de formação e exercício da cidadania, da prática da participação e da construção da democracia.