sábado, 3 de setembro de 2011
CARTA ABERTA A POPULAÇÃO DO CARIRI
Ao povo da Região do Cariri.
Por meio desta, queremos esclarecer a toda população os reais motivos da nossa paralização, da nossa greve.
Servimo-nos de um dos versos de patativa do Assré, para falarmos da principal reivindicação: Que é o cumprimento da Lei e não destruição da nossa carreira.
Nós que somos professores com movimento e rumores.
Também mostramos a nossa.
pois o governo do estado, com a sua rebeldia,
rompeu a nossa poesia.
Desconstruiu nosssos versos.
Pôs o Magistério pelo avesso.
Do piso ele fez o teto
E sem o menor afeto, pelos filhos de vocês.
Rasgou tudo que se fez na mesa de negociação,
Jogou tudo pelo o chão;
E ditou sua vontade, toda cheia de maldade,
Se achando o dono da lei;
Qual carrasco do passado com chicote na mão
Querendo que o professor trabalhe só por amor
E não por salário;
Isso não é hilário? isso não é um terror?
"Não merece munta parma,
É como o corpo sem arma
e o coração sem amô."
As professoras e professores em greve da rede estadual do Ceará reivindicam a aplicação do PISO SALARIAL NACIONAL e a READEQUAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA. A paralização inciada no dia 05 de agosto é motivada pela intrasigência do governo Cid Gomes (PSB) ao não aplicar a Lei do Piso com repercussão em toda a carreira. Pela tabela do governo 80% da categoria deixa de ser beneficiada. Pior ainda, com essa tabela, ele destrói o nosso atual Plano de Carreira, o qual teria que ser melhorado e não piorado ou extinto. Por isso, cada vez fica mais clara a importância da luta organizada dos trabalhadores em educação das mais diversas camadas da população duramente atingidas por essas políticas.
A adesão da categoria é mais de 80%, principalmente no interior do estado.Não estamos de braços cruzados e sim ministrando Aulas Públicas em Praças, Manifestações e Articulações com Entidades para fortalecer o movimento.
Agradecemos às famílias e aos estudantes pelo apoio à nossa luta e deixamos bem claro que no momento em que o governador abrir a mesa de negociação com o sindicato APEOC e esta seja favorável a categoria retornaremos imediatamente as nossas escolas. Pois, este momento é desgastante e interfere no nossos real objetivo que é construír uma educação de qualidade.
Professores(as) da Região do Cariri
Por meio desta, queremos esclarecer a toda população os reais motivos da nossa paralização, da nossa greve.
Servimo-nos de um dos versos de patativa do Assré, para falarmos da principal reivindicação: Que é o cumprimento da Lei e não destruição da nossa carreira.
Se um dotô me perguntar
Calado eu não vou ficá.
A minha resposta é esta
-Sem a rima, a poesia
Perde argum simpatia
E uma parte do primô;
Não mrece munta parma,
È como o corpo sem arma
e o coração sem amô.(Patativa do Assaré)
Assim como o poeta mostra sua indignação,Nós que somos professores com movimento e rumores.
Também mostramos a nossa.
pois o governo do estado, com a sua rebeldia,
rompeu a nossa poesia.
Desconstruiu nosssos versos.
Pôs o Magistério pelo avesso.
Do piso ele fez o teto
E sem o menor afeto, pelos filhos de vocês.
Rasgou tudo que se fez na mesa de negociação,
Jogou tudo pelo o chão;
E ditou sua vontade, toda cheia de maldade,
Se achando o dono da lei;
Qual carrasco do passado com chicote na mão
Querendo que o professor trabalhe só por amor
E não por salário;
Isso não é hilário? isso não é um terror?
"Não merece munta parma,
É como o corpo sem arma
e o coração sem amô."
As professoras e professores em greve da rede estadual do Ceará reivindicam a aplicação do PISO SALARIAL NACIONAL e a READEQUAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA. A paralização inciada no dia 05 de agosto é motivada pela intrasigência do governo Cid Gomes (PSB) ao não aplicar a Lei do Piso com repercussão em toda a carreira. Pela tabela do governo 80% da categoria deixa de ser beneficiada. Pior ainda, com essa tabela, ele destrói o nosso atual Plano de Carreira, o qual teria que ser melhorado e não piorado ou extinto. Por isso, cada vez fica mais clara a importância da luta organizada dos trabalhadores em educação das mais diversas camadas da população duramente atingidas por essas políticas.
A adesão da categoria é mais de 80%, principalmente no interior do estado.Não estamos de braços cruzados e sim ministrando Aulas Públicas em Praças, Manifestações e Articulações com Entidades para fortalecer o movimento.
Agradecemos às famílias e aos estudantes pelo apoio à nossa luta e deixamos bem claro que no momento em que o governador abrir a mesa de negociação com o sindicato APEOC e esta seja favorável a categoria retornaremos imediatamente as nossas escolas. Pois, este momento é desgastante e interfere no nossos real objetivo que é construír uma educação de qualidade.
Professores(as) da Região do Cariri
QUANTO VALE UM PROFESSOR?
Vale o futuro médico, advogado, engenheiro. Vale o futuro dos jovens que recebem de seus professores a alegria e a coragem de ser professor. Vale o sorriso das crianças nas creches que são acolhidas com dedicação e amor. Vale a paciência de cada um que termina o ensino superior.Quantas noite mal dormidas.Quantas horas de lazer sonhadas. Quantas preocupações com os alunos. Quantas provações, tédio, cansaço, desilusão, ofensas. Já não existe mais ócio na vida do professor(aquele tempo livre, onde se curte tão somente o tempo, o deixando escorrer na palma da mão).
Quanto vale um professor? Um professor que não pensa abandonar a carreira para simplesmente ganhar mais? Que não está preocupado, em primeiro lugar, consigo? Que sofre com uma carga horária desumana de três expedientes? Quanto vale?
Muitas e muitas vezes ele gostaria de abraçar cada um de seus alunos, de cada sala de aula; fazê-lo vibrar de alegria por estarem estudando. Mas como fazer isto? Como socializar 900, às vezes ele até 1.000 alunos durante o ano - se trabalha tanto, se tem tantos diários para preencher. mal consegue preparar suas aulas e corrigir provas e trabalhos.
Como dedicar-se à leitura de bons livros para aliviar as tensões? Como saborear um bom romance? E os jornais, as revistas? Como atualizar-se?
Por tudo isso e muito, muito mais, queremos um futuro melhor, com um plano de carreira justo, que valha a pena ser professor, com salário digno e tempi para exercer bem nossa missão.
Quando o professor ganha mal o aluno é o grande prejudicado. Ao remunerar mal os professores e professoras, o governo do estado os obriga a estar em três escolas e em turnos diferentes para complementar sua renda mensal. È muito comum que o professor do estado lecione também em escolas particulares ou em escolas municipais. Se trabalhassem em uma só escola e em um só turno, morreriam de fome. Por isso, o professor se sobrecarrega de atividades devido à grande quantidade de trabalho natural da profissão (estudar, preparar aula, preparar avaliações, corrigir avaliações, etc.).
Quando isso acontece o maior prejudicado é o aluno da rede pública, pois professores e professoras sobrecarregados não conseguem render todo o seu potencial, diminuindo a qualidade do seu trabalho; em razão do cansaço ou mesmo para o lazer, capaz de possibilitar aulas diferenciadas, mas atrativa e ricas em conheciemnto para seus alunos.
Um professor mestre ou doutor, valorizado e satisfeito com sua profissão é de encher os olhos para os jovens do ensino médio, que começariam a pensar em ser professor. O governador do estado não aceita isto: pois não valoriza o mestrado,o doutorado.Mas Cid Gomes aceita um professor temporário sem terminar a faculdade pertença ao quadro da educação do Estado.
Eis as principais razões de estarmos em greve desde o dia 05 de agosto: interior e capital, professores da rede estadual.
Nossa luta vai além do plano de carreira. È uma luta por educação decente para os filhos dos trabalhadores do Ceará.
Convidamos alunos e pais a se unirem a nós, PROFESSORES, nesta luta.
SINDICATO APEOC
Quanto vale um professor? Um professor que não pensa abandonar a carreira para simplesmente ganhar mais? Que não está preocupado, em primeiro lugar, consigo? Que sofre com uma carga horária desumana de três expedientes? Quanto vale?
Muitas e muitas vezes ele gostaria de abraçar cada um de seus alunos, de cada sala de aula; fazê-lo vibrar de alegria por estarem estudando. Mas como fazer isto? Como socializar 900, às vezes ele até 1.000 alunos durante o ano - se trabalha tanto, se tem tantos diários para preencher. mal consegue preparar suas aulas e corrigir provas e trabalhos.
Como dedicar-se à leitura de bons livros para aliviar as tensões? Como saborear um bom romance? E os jornais, as revistas? Como atualizar-se?
Por tudo isso e muito, muito mais, queremos um futuro melhor, com um plano de carreira justo, que valha a pena ser professor, com salário digno e tempi para exercer bem nossa missão.
Quando o professor ganha mal o aluno é o grande prejudicado. Ao remunerar mal os professores e professoras, o governo do estado os obriga a estar em três escolas e em turnos diferentes para complementar sua renda mensal. È muito comum que o professor do estado lecione também em escolas particulares ou em escolas municipais. Se trabalhassem em uma só escola e em um só turno, morreriam de fome. Por isso, o professor se sobrecarrega de atividades devido à grande quantidade de trabalho natural da profissão (estudar, preparar aula, preparar avaliações, corrigir avaliações, etc.).
Quando isso acontece o maior prejudicado é o aluno da rede pública, pois professores e professoras sobrecarregados não conseguem render todo o seu potencial, diminuindo a qualidade do seu trabalho; em razão do cansaço ou mesmo para o lazer, capaz de possibilitar aulas diferenciadas, mas atrativa e ricas em conheciemnto para seus alunos.
Um professor mestre ou doutor, valorizado e satisfeito com sua profissão é de encher os olhos para os jovens do ensino médio, que começariam a pensar em ser professor. O governador do estado não aceita isto: pois não valoriza o mestrado,o doutorado.Mas Cid Gomes aceita um professor temporário sem terminar a faculdade pertença ao quadro da educação do Estado.
Eis as principais razões de estarmos em greve desde o dia 05 de agosto: interior e capital, professores da rede estadual.
Nossa luta vai além do plano de carreira. È uma luta por educação decente para os filhos dos trabalhadores do Ceará.
Convidamos alunos e pais a se unirem a nós, PROFESSORES, nesta luta.
SINDICATO APEOC
Nota de Esclarecimento a Sociedade
Os professores da Rede Estadual, sempre na defesa de uma Educação de qualidade, vem a público expor o porquê da GREVE.
! º Que o Senhor Governador, apresentou na éúltima 5ª feira, dia 28-07-2011, sua proposta de implantação do piso salarial, e utilizou desssa lei para retirar direitos dos professores garantidos desde 1993, e oficializou o fim das negociações;
2º Que o governo do estado do Ceará é no Nordeste, o que menos aplica recursos do FUNDEB para salários dos professores;
3º O professor cearense na escola pública recebe o 5º pior salário do país da Região Nordeste. Por outro lado, o IDEB classificou o ensino do Ceará, na escola pública, como o melhor do Nordeste.
Comprovando com isto que, apesar do baixo salário, o professor cearense é um excelente educador, mesmo percebendo salário inferior ao professor no Estado do Maranhão.
4º Em uma atitude unilateral o Governador do Estado do Ceará, CId Ferreira Gomes, comunicou pessoalmente a Direção do Sindicato-APEOC que estavam encerradas as negociações. Assim, só restando a Direção do Sindicato-APEOC consultar a categoria através de Assembléia Geral, a qual deliberou por GREVE GERAL.
Ciente está a sociedade cearense da razão desta GREVE, merecedores do apoio neste momento de luta por melhores condições para a educação dos cearenses.
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